Log Phase
De certa forma, a adaptação a um país novo é como esta curva. Começamos por um período latente, onde a saudade ainda pesa, onde a comida sabe mal e o clima é deprimente. Felizmente este período passa e entramos na "log phase". Eventualmente o novo país não tem nada de novo para oferecer e mostrar e aí vamos nós pela fase estacionária ou até de morte. Mas isso é outro capítulo, felizmente longínquo.
Tal como as diferentes estirpes, a "lag phase" pode variar. Eu posso dizer que ao fim de 3 semanas começo finalmente a sentir que isto é a minha nova casa. O céu nublado é chato, mas só assim é que um céu azul tem mesmo valor. Já me conformei com o facto das melhores refeições serem aquelas que cozinhamos em casa. Os Corn Flakes podem não saber tão bem com o Chocapic, mas no fundo servem para o mesmo (e acabam no mesmo sítio). A libra vai ficando cada vez mais parecida ao euro, pelo menos na minha cabeça. A RTPi lá vai mostrando os resumos dos jogos e notícias que nos são totalmente irrelevantes, mas que sabem bem ver (afinal de contas, não é todos os dias que abre um novo lar em Vila Viçosa). Enfim, isto está a ir ao lugar.
Este sábado fomos a uma "homewarming party" na casa duns portugueses. Era um casarão enorme muito bem decorado e com um jardim de fazer inveja á Amazonia. Na verdade aqueles portugueses vivem num ghetto - todos falam português (obviamente), têm TV cabo portuguesa, comem bacalhau com natas e cospem onde lhes apetece. Esta ultima condição pode não ser totalmente verdade. Seja como for, a festa foi muito boa com cerca de 1oo pessoas (segundo os organizadores). A bebida também era fresquinha e vitaminada, mas valeu-me uma ligeira indisposição na manhã seguinte.
Pelo Hospital, fiquei hoje a saber que no próximo fim-de-semana vou ter que lá ir trabalhar. O que é sempre bom... :
1 Comments:
:) achei fantástica a associação da curva de crescimento, genial mm! É bom saber que te estás adaptar bem..já agora e não tendo nada a ver, deixo aqui o site das minhas jornadas para possíveis interessados http://www.bio.uminho.pt/VIIJBA/2005.htm
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