Biolokos

Em Outubro de 2001 um grupo de "crianças" do secundário foi praxado na FCUL. Em Janeiro de 2005 surge o Blogspot desta geração de Biólogos que, certamente, conquistará o mundo. Este é o nosso diário.

maio 09, 2008

lost in translation

Perdeu-se no tempo, no espaço, no ciberespaço, nos voos, nas viagens, nas idas para o trabalho em estado meio dormente e alienado, nas horas no lab, nos geis a correr, nas incubaçoes e lavagens e novas incubações, nos ensaios e desensaios, nas saidas, nas corridas, nos regabofes além e ali...deixámos morrer o nosso blooogiiiiiiiii
ai cruzes canhoto valha-m'o deus meu santinho anda cá salvar-nos!
:)
E tentarmos reanimar o bicho..nao? Se calhar sou só eu a dar uma de saudosista depois de me ter perdido por aqui ontem a rever post's, postes, crónicas, fotos e maldizeres.
Pois, ora num bamos lá ber que diz que eu tenho saudades das vossas carantonhas feias?

setembro 02, 2006

Tempos idos


Oliveira do Hospital, 13 de Março de 2004.

julho 07, 2006

Onde estão os Wallys?

Algures num lago Finlandês, Pedro Rocha e Pedro Veliça estão perdidos numa multidão de cientistas séniores e jovens. Conseguem encontrá-los?

Pois é, eu e o fulano que dá pelo nome de Rocha vamos estar nos proximos três anos metidos nesta "família" a tentar fazer o doutoramento. Eu em Birmingham, ele em Berlim. Esta foto foi tirada na reunião do consórcio em Kuopio, Finlândia. Ah! Aproveito para divulgar o que nos pediram para divulgar: ainda há duas vagas abertas para este programa finaciado pela Marie Curie (=€€€), uma para trabalhar em Roterdão e outra para o Inglaterra, na empresa Unilever. Toda a informação aqui: http://www.uku.fi/nucsys/ (vejam o "positions opened"). Se forem raparigas a posição é praticamente vossa porque a UE exige uma quota de 40% de senõritas no consórcio. Espalhem a palavra!

Ok, quero apenas deixar registada o momento alto desta nossa ingressão Escandinava.
2 de Julho de 2006, cerca das 17h: Pedro Veliça e Pedro Rocha iniciam uma refeição tardia num centro gastronimico internacional de uma rua de Helsinquia (McDonalds). Pedro Veliça repara que toda a rua está enfeitada com bandeiras da União Europeia. Pedro Rocha informa que se trata da tomada de posse da Finlândia na presidência da UE. Pouco depois a refeição termina e os destemidos viajantes descem a rua em animada reinação. Ao chegar à parte distal da rua (que tem um nome muito grande) reparam numa intensa actividade humana perto da porta de um hotel. Seguranças com óculos escuros, paquetes aprumados e transeuntes curiosos amontoam-se. Chega um carro e ouvem-se umas palmas tímidas e pouco sonoras. Pedro Rocha, em tom de brincadeira, diz baixinho:
«Tu queres ver que é o Durão?» - tal frase foi dita com enorme ingenuidade, como uma criança que pensa estar pretes a ver o seu desenho animado preferido atrás de uma porta.
A porta do carro abre-se e sai um sujeito de média estatura. Pedro Rocha, jocoso, grita:
«O DURÃO É PANELEIRÃO» - o sujeito interrompe a saída e vira ligeiramente a cara. Pedro Veliça, reconhecendo a silhueta grita ainda mais alto:
«É MESMO O GAJO, NÃO É?» - é então que o sujeito vira completamente a face na direcção dos dois jovens cientístas revelando a sua verdadeira identidade. Era Durão Barroso!
O nanosegundo que se seguiu foi um misto de incredulidade e humor. Durão terá pensado por segundos «olha que merda, pá! Nem aqui me deixam em paz!». Virou a cara rapidamente e apressou-se para dentro do hotel. Por sua vez, os transeuntes lusos apercebem-se a da situação (o tal nanosegundo que leva aos impulsos elétricos percorrem o seu percurso no sistema nervoso dos jovens) e rebentam em gargalhadas descontroladas, agarrando a barriga e tapando os olhos para grande espanto dos esfíngicos cidadãos nórdicos.
E é assim que um grande líder mundial é insultado por dois jovens adultos da biologia.

junho 17, 2006

Bio Cartoons



Luísa: desculpa pelo desenho do cancro! :D

junho 14, 2006

A mão pesada de Vissarion

Se esta foto fosse a cores esta cara não seria estranha a quem passa pela Cidade Universitária de Lisboa. Distrbuindo folhetos, invocando lutas, rebaixando os inertes. O jovem Iosif, no seu tempo, foi exactamente isso - um ideologista, tal como tantos com quem tivemos oportunidade de privar. Quis a História que o pobre Iosif, cicatrizado pelo seu pai bêbado, se tornasse um estadista cujo nome (adoptado por ele próprio) significa "homem-de-ferro". Será que cada soco do velho Vissarion na cara do pequeno Iosif se concretizou na morte de um milhão ou dois de apáticos camponeses? Quanto do seu rancor chegou aos gulags?

Queira a História que não nasçam mais Iosifs. Porque é deles que germinam os ditadores.


Em russo "homem-de-ferro" significa Estaline.

maio 14, 2006

GOAL!

Há uns dias o meu grande amigo de infância mandou-me um email chamado "Coisas Chocantes edição 1". Nunca recebi dele nenhum poema brasileiro, avisos do fim do msn ou mensagens para ajudar tuberculosos por isso abri a mensagem. Antes de ler vi a imagem:


A mensagem dizia: "Analisa a imagem e vê com o que nos contentávamos".

Era o Italia 90, para a Mega Drive.

maio 09, 2006

Someone on your shoulder!



Estava o século XIX a meio quando um senhor chamado Darwin, depois de olhar para tentilhada de um arquipélago algures no Pacífico, escreveu a teoria que, dizem alguns, está na base da Biologia moderna. O fulano ainda levou nas orelhas por ter dito que nós no fundo eramos todos uns grandes macacos, coisa que levantou temores entre muito bispos e beatas. A bem ou a mal, o senhor ganhou fama e a sua teoria dá pelo nome de Darwinismo.
E dizer Darwinismo é muito mais fácil (e com muito maior potencial de Marketing) do que dizer Teoria de Darwin e Wallace. A não ser que queiram abrir super-mercados para a classe média-alta-alta como o Marks e o Spencer. Mas a verdade ( que todos sabemos graças à referência no livro de Biologia do secundário) é que um amigalhaço do Darwin chamado Wallace, que tinha um gostinho especial pela vida na selva, desenvolveu a teoria ao mesmo tempo e forçou o Charles a tirar o manuscrito debaixo da cama e a publicá-lo.

E com isto regresso aos meus infindáveis intróitos. Para quê? Para falar daquilo a que será conhecido como a descoberta de Veliça-Caiado. O que se passou foi muito simples. Eu em Londres e o Caiado em Amesterdão inventámos nos nossos respectivos laboratórios uma criatura chamada Lab Midget. No fundo é um bode espiatório usado para atribuir culpas sempre que algo corre mal no laboratório. Consta que F. Caiado conseguiu até fotografar um deles em pleno acto de destruir um gel de agarose de extremo valor (estava ali um Nobel ou dois).

Este evento de convergência de pensamento (ou ausência dele) levou a que eu produzisse o folheto informativo sobre o Lab Midget. Espalhem-no pelos vossos laboratórios. Em nome da ciência.

http://anatomias.mediasmile.net/midget1.jpg (página 1)
http://anatomias.mediasmile.net/midget2.jpg (página 2)

Perdoem as gralhas no Inglês. É que eu nunca andei nesses Cambridges ou British Councils que por aí andam.